Saudações alvinegras!
Em 1987, fizemos um dos paulistas mais intrigantes de nossa história. Começamos razoavelmente bem...na estreia um empate contra o Botafogo de Ribeirão Preto...1 a 1.
Vencemos o Novohorizontino por 2 a 0 com dois gols do estreiante Jorginho (vindo do porco) e depois caimos em desgraça...derrotas seguidas e vexames como os 2 a 0 para o Juventus em pleno Pacaembu e 3 a 1 para o Sto André (mesmo depois de uma vitória sobre o Bandeirante de Birigui que acenava uma possível reabilitação).
Perdemos para Palmeiras e só não caímos diante de Santos e São Paulo...ambos com empates em 0 a 0.
Após uma vitória de 3 a 0 sobre a Ponte Preta (destaque para Edmar), começamos a arrancada histórica de (se não me engano) 19 partidas invictas que só foram quebradas pelo São Bento (2 a 1) em Sorocaba em jogo que o Timão, já classificado, deixou o rival vencer e se poupou para as finais do torneio.
Neste ano, além do histórico 3 a 3 com o São Paulo no Morumbi, tivemos um jogo que, até hoje não esqueço.
Estávamos começando nossa arrancada rumo aos finais e enfrentariamos a Inter de Limeira no Pacaembú...a Inter vinha com panca de atual campeã paulista e muitos contavam como certa, uma vitória do time de Limeira.
Mas, não contavam com a fiel que lotou as arquibancadas e o espírito corinthiano que possuiu os 11 em campo naquela noite.
Num jogo dificil com chances para ambos os lados, tivemos uma falta frontal a nosso favor.
Jorginho e João Paulo estavam frente à bola. Em paralelo a isso, uma cena rouba as atenções no estádio...um gato preto cruza o campo do pacaembú no momento em que Jorginho tomava distância para bater a falta.
Jorginho bate, a bola entra no ângulo...a fiel explode, o pacaembú vem a baixo. Seguramos o resultado até o fim...vencemos a atual campeã do Estado, calamos a boca da imprensa anti-corinthiana que naquela época já ecoava forte.
No fim do jogo a torcida elege o melhor em campo...seria Jorginho, o autor do gol?
Nada disso...foi o gato preto...que cruzou o campo no momento da falta, e ao contrário do que se imaginava, deu sorte ao Timão e ficou como mascote da fiel por um bom tempo.
Abs.
Uilson
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