sexta-feira, 30 de julho de 2010

Inesquecivel - 1 a 0 sobre a Lusa em 1995

Saudações Alvinegras,

Hoje me lembrei de um jogo inesquecível contra a Portuguesa...no quadrangular do Paulista de 1995.

Vencemos por 1 a 0 com gol de Bernardo aos 43 do segundo tempo (se não estou enganado).

A Lusa vinha com um time considerado melhor que o nosso com Valmir, Zé Maria, Zé Roberto, Paulo César entre outros.

Mas quando o adversário é melhor (ou pelo menos considerado melhor), a força da nossa camisa se torna mais latente.

Jogamos de igual pra igual, tivemos nossas chances, eles a deles. Voltamos para o segundo tempo para jogar a vida em 45 minutos.

Estava eu e um colega de infância no Pacaembú. Curiosamente naquele jogo a torcida da Portuguesa veio em grande número, ocupando as arquibancadas vermelhas do estádio.

Pegamos todo o resto...eramos maiores...como sempre.

Naquele campeonato, pra quem se lembra, havia sempre uma parada técnica entre os 20 e 22 minutos do primeiro e segundo tempo. Nos 20 primeiros minutos, o jogo estava tenso demais com chances para ambos os times.

Mas, algo aconteceu na parada técnica que inflamou todos os jogadores e ascendeu mais ainda uma Fiel torcida que já estava completamente ascesa.

Os jogadores formaram um círculo antes do retorno ao jogo, invocando em cada um deles ainda mais raça e vontade para romper aquele obstáculo.

A Fiel aplaudiu aquele gesto dos jogadores (Ronaldo, Vitor, André Santos, Célio Silva, Bernardo e Zé Elias, Silvinho, Marcelinho Carioca, Tupazinho, Viola e Marques).

Esses guerreiros foram com tudo a partir dali...sem se importar se haveria um amanhã.

A lusa se cansou, passou a se segurar e a blits alvinegra furou o bloqueio luso no finzinho do jogo.

Marcelinho cobrou falta pela esquerda e o guerreiro Bernardo subiu mais alto que todo mundo, cabeçeou e o Pacaembú veio abaixo. Os gritos de gol saíam em meio a lágrimas. O sofrimento virou alegria!

Depois do apito final a Fiel cantou e inalteceu seus guerreiros no Pacaembú por um bom tempo.

A nação descia a av Pacaembú cantando sem parar, o grito de "Timão eeooo" ecoou pelas ruas até altas horas da noite.

Depois daquilo vencemos o Santos por 4 a 2 e na final derrubamos aquele time da zona oeste..mas isso é outra história...para um outro post.

Abaixo o link com o jogo:

http://www.youtube.com/watch?v=JFVaAGgjB2o

Abraços

Uilson

domingo, 25 de julho de 2010

Meu posicionamento sobre Mano Menezes

Saudações Alvinegras,

Não é novidade aos que me conhecem que não sou fã do treinador Mano Menezes. Inclusive cheguei a ter desafetos em outros blog´s que deixava meus comentário.

Sua passagem no Todo Poderoso merece respeito, afinal, nunca vi o Corinthians ser tão temido quando joga no Pacaembú como nestes quase 3 anos de trabalho dele.

Chegou e pegou um time quebrado, no fundo do poço e reestruturou a defesa (o setor mais frágil...quem não se lembra do pesadelo Betão??).

Reconquistou o respeito dos adversários para com o Todo Poderoso. Logo no primeiro ano de trabalho, a melhor campanha da história da Série B do Brasileirão, vice-campeão da copa do Brasil e o título da série B (que pra mim bastava o acesso).

Apesar da covardia do técnico na final em Recife, credito a perda do título muito mais ao mal-caratismo e canalhice de Alício "Ladrão" Pena Jr.

Até então, sempre apoiei o trabalho de Mano Menezes e entendia que, tinhamos um time forte para a disputa da série B, que foi muito além daquilo que foi traçado.

Em 2009, começei a ver as deficiências do treinador no que tange ao esquema tático. Um time totalmente perdido em campo, sem personalidade e uma retranca de dar raiva no mais otimmista dos Corinthianos. No jogo contra o São Paulo, era nítido a covardia do treinador diante de um São Paulo fraquíssimo e totalmente bagunçado, vivendo dos 3 últimos títulos nacionais (que ganhou mais por inompetência dos demais que por mérito e bom futebol). Empatamos um jogo em que poderíamos ter ganho, caso o treinador simplesmente colocasse o time pra frente.

Tudo isso ficou encoberto com a entrada triunfal de Ronaldo no time, a vitória incontestável sobre o São Paulo e o título em cima do Santos. O fato do título ter vindo de forma invicta encobriu uma das características marcantes do treinador...a convardia e a falta de capacidade em mudar o panorama de um jogo.

O título da Copa do Brasil, me fez mudar a opinião sobre o mesmo. Pela forma como o time jogou, deixei pra trás minhas opiniões sobre ele e pensei ter Mano Menezes, abandonado a retranca e começado arquitetar esquemas táticos do nível do inesquecível time montado por Vanderlei Luxemburgo em 1998.

A campanha pífia do Campeonato Brasileiro foi encoberta com a desculpa de que já tinhamos alcançado nosso objetivo no ano e os outros é que teriam que correr atrás. Desculpa esta dada inclusive por mim.

Em 2010, apoiei o rodízio de atletas promovido por Mano Menezes. O rodízio realmente colocou mais atletas em condição de jogo, porém, faltou capacidade para variações de jogadas e sobrou teimosia com jogadores sem a menor capacidade de jogar no Corinthians como Souza, Defederico e Tcheco.

Estes três jogadores tiveram e ainda têm chances infinitas no elenco e outros que poderiam render mais foram preteridos (Jadson, Ewerthon Ribeiro, Marcelinho).

Repudio veementemente colocações sem provas de que este ou aquele jogador é beneficiado por conta de este ou aquele empresário, ou por que são jogadores do mesmo empresário do treinador. Credito a insistência com jogadores deste nível a teimosia do mesmo e não a esquemas totalmente ridículos, levantados por pessoas que precisam vender notícias e não têm capacidade de apurar a verdade.

A gota d´água pra mim foi a perda da Libertadores para um time totalmente desqualificado como o do Flamengo...um time retrancado no Rio e aqui em São Paulo, precisando de mais um golzinho, ele enche o time com volantes. Quase queima o jogador Paulinho, que é bom jogador, mas, que jamais poderia ser colocado em tamanha fogueira.

As últimas partidas mostraram a deficiência deste treinador e sua insitência em colocar jogadores em posições erradas...vide Iarley (um bom jogador na posição errada). Falta a nós hoje (em decorrência da ausência de Ronaldo) um matador...nosso time hoje carece de um camisa 9 que empurre a bola pra dentro do gol.

A saída de Mano Menezes do Corinthians não era programada, mas, aconteceu e espero que Adilson Batista renove este time, fortalecendo a zaga que ultimamente está meio vulnerável, que abandone a retranca e somente a use no momento certo e não a todo momento. O novo treinador tem meu apoio, mas, também, como toda a Fiel, estarei de olho e se necessário vou cobrar.

Apesar de não ter minha aprovação, Mano Menezes teve apoio quando precisou (inclusive o meu) e foi cobrado (principalmente por mim) quando foi necessário. Vejo que para conquistas grandes (que carecemos) ele não é o nome mais indicado.

Mais uma vez no que tange a sua saída, temos que entender que maior do que Mano Menezes é o Corinthians (maior clube do Brasil e do mundo), que ficará até fim dos tempos.

Maior do que eu, vc, Ronaldos, Dentinhos e Manos Menezes é o Sport Club Corinthians Paulista, o campeão dos campeões.

Fica, meu respeito a pessoa de Mano Menezes, que, mesmo não tendo minha aprovação como treinador do Corinthians, é o treinador da seleção brasileira e, pela imagem que criou no Todo Poderoso, espero que se de bem.

Abraços

Uilson

domingo, 18 de julho de 2010

O dia em que a Fiel gritou no gol do rival

Saudações Alvinegras!

Você Corinthiano que nasceu nos anos 90 e final dos anos 80 para cá, chegou a imaginar a fiel gritando e vibrando com o gol do adversário da pompéia?

Pois é...isso aconteceu em 1988 na disputa pela vaga a final do campeonato paulista.

Era um quadrangular decisivo onde os 4 da capital disputaram entre si uma das vagas e os 4 melhores do interior disputaram do outro lado. Pelo Interior, Inter de Limeira, Guarani, São José e XV de Jaú (esse lado da chave não lembrava...tive que pesquisar).

Empatamos com o bambi duas vezes. A primeira por 2 a 2 (um jogo emocionante, estavamos perdendo por 2 a 0 e empatamos nos descontos) e 1 a 1 no Morumbi em um jogo em que eles reclamam até hoje do gol de empate que o Biro-Biro marcou (realmente estava impedido).

Contra o Palmeiras, dois empates sem graça em 0 a 0.

Contra o Santos a primeira partida vencemos por 3 a 2 no Morumbi num jogo muito disputado com destaque para Everton que jogou demais naquele dia.

A segunda partida contra o Santos encaixa no tema do nosso post de hoje. Entramos em campo precisando vencer o Santos e torcer por uma derrota do bambi para nosso rival...o time de verde.

Se não estou enganado, em caso de vitoria Corinthiana e um empate no outro jogo, nos classificariamos como melhor campanha...mas, o ideal mesmo seria uma vitória do rival de verde.

Marcamos nosso primeiro gol com Everton. No fim do primeiro tempo um penalti a favor do Santos que Ronaldo (nosso goleiro roqueiro) defendeu. O penalti foi batido por Mendonça (o craque sem taças).

No segundo tempo um escanteio a nosso favor e gol contra do zagueiro Celso do Santos (essa eu não lembrava...tive que pesquisar)...a nossa parte estava sendo feita. Faltava torcer para uma vitória do nosso rival de verde.

Meu amigo da Radio Coringão (Ginaldo Vaconcelos) estava no Pacaembú naquele dia e poderá nos dizer se tb gritou quando o placar (que naquela época ficava em cima de onde a camisa 12 fica hoje) mostrou o gol de Gerson Caçapa para o time de verde.

O rival venceu o bambi e nos deu a vaga. Naquele dia após o jogo, o presidente Vicente Matheus disse: "Os palmeirenses merecem nosso abraço no dia de hoje".

Pois é amigo Corinthiano...a 22 anos atrás a fiel gritou e vibrou com um gol do rival!

A final foi contra o Guarani...mas isso é uma outra história...pra um outro post.

Abraços

Uilson

Depois vencemos

sexta-feira, 16 de julho de 2010

Jairo e Sergio Gil, eternamente em nossos corações

Saudações Alvinegras,

Hoje lembrei de dois grandes jogadores que muito honraram nosso manto e que hoje, para os Corinthianos que viveram os anos 80 e 90, deixam saudades, tanto da bola, quanto da vida.

Recentemente perdemos Jairo, volante eficiente, com chute fortíssimo, bom batedor de faltas. Estive no Pacaembu em 1991 num jogo contra a Portuguesa (que aquela época era visto como um clássico). Toninho fez o gol dos lusos e esfriou o lotado templo do Timão.

Em seguida, o Timão desce ao ataque, cruzamento da direita do grande Giba, a zaga dá o rebote, a bola vem a meia altura e Jairo pega uma bomba de primeira, colocando no canto do goleiro Serginho (lembram dele...aquele de bigode). O estádio veio a baixo, mas, naquela noite não conseguimos a virada...o jogo foi parelho e o empate persistiu, mas, Jairo saiu aplaudido de campo.

Já aposentado do futebol, uma acidente com sua moto vitimou este que com muita vontade honrou o manto sagrado...veio do Criciuma, não cresceu muito no futebol, mas, fez parte do elenco campeão do meu título mais amado...o brasileiro de 1990 e só por isso, tem espaço todo especial no meu coração alvinegro.

O outro, um meia promissor, veio do Figueirense (dessa eu não lembrava...tive que pesquisar), mas, me lembro que ele chegou pra cobrir a ausência do mago Everton que saiu do timão no segundo semestre de 1988 para jogar no Porto de Portugal.

Tinha um toque de bola refinado e fez gols bonitos pelo timão como o que marcou em 1988 nos 2 a 2 com o Inter no morumbi (naquele jogo, Marcos Roberto fez um golaço que foi eleito "o gol do domingo no fantástico").

Brilhou na antiga seleção brasileira de novos no mundial de juniores onde levou, como titular, o Brasil ao terceiro lugar com gols bonitos e toques de gênio.

Ficou em baixa no Timão com as chegadas de Claudio Adão e Gilberto Costa em 1989 e por isso, Vicente Matheus o negociava por empréstimo ao Inter de Porto Alegre para te-lo de volta em 1990.

No caminho de ida ao Beira-Rio, ainda em SP, seu Escort bateu numa carreta (isso eu não lembrava...tive que pesquisar), tirando-lhe a vida.

Mas, como dizem...Deus escreve certo por linhas tortas...sua morte resultou na negociação mais famosa de nossa história...a famosa troca com o rival Porco (mandamos, Dida, Paulinho Carioca e Ribamar e recebemos Denis, aquele da final de 86 entre porco e inter de limeira e o Xodó Neto).

Depois da final, Marcio Bitencourt, homenageou o grande Sérgio Gil publicamente! Esse Márcio era simplesmente "o cara!!".

Encerro por aqui, com um aperto no coração, mas, tenho certeza, que estes dois grandes homens e jogadores, aonde estiverem, fizeram seu papel, com dedicação e a tradicional garra corinthiana!

Eu saúdo Sérgio Gil e Jairo, eternamente em nossos corações!

Abraços

Uilson

segunda-feira, 12 de julho de 2010

O gato preto que ajudou o Timão em 87

Saudações alvinegras!

Em 1987, fizemos um dos paulistas mais intrigantes de nossa história. Começamos razoavelmente bem...na estreia um empate contra o Botafogo de Ribeirão Preto...1 a 1.

Vencemos o Novohorizontino por 2 a 0 com dois gols do estreiante Jorginho (vindo do porco) e depois caimos em desgraça...derrotas seguidas e vexames como os 2 a 0 para o Juventus em pleno Pacaembu e 3 a 1 para o Sto André (mesmo depois de uma vitória sobre o Bandeirante de Birigui que acenava uma possível reabilitação).

Perdemos para Palmeiras e só não caímos diante de Santos e São Paulo...ambos com empates em 0 a 0.

Após uma vitória de 3 a 0 sobre a Ponte Preta (destaque para Edmar), começamos a arrancada histórica de (se não me engano) 19 partidas invictas que só foram quebradas pelo São Bento (2 a 1) em Sorocaba em jogo que o Timão, já classificado, deixou o rival vencer e se poupou para as finais do torneio.

Neste ano, além do histórico 3 a 3 com o São Paulo no Morumbi, tivemos um jogo que, até hoje não esqueço.

Estávamos começando nossa arrancada rumo aos finais e enfrentariamos a Inter de Limeira no Pacaembú...a Inter vinha com panca de atual campeã paulista e muitos contavam como certa, uma vitória do time de Limeira.

Mas, não contavam com a fiel que lotou as arquibancadas e o espírito corinthiano que possuiu os 11 em campo naquela noite.

Num jogo dificil com chances para ambos os lados, tivemos uma falta frontal a nosso favor.

Jorginho e João Paulo estavam frente à bola. Em paralelo a isso, uma cena rouba as atenções no estádio...um gato preto cruza o campo do pacaembú no momento em que Jorginho tomava distância para bater a falta.

Jorginho bate, a bola entra no ângulo...a fiel explode, o pacaembú vem a baixo. Seguramos o resultado até o fim...vencemos a atual campeã do Estado, calamos a boca da imprensa anti-corinthiana que naquela época já ecoava forte.

No fim do jogo a torcida elege o melhor em campo...seria Jorginho, o autor do gol?

Nada disso...foi o gato preto...que cruzou o campo no momento da falta, e ao contrário do que se imaginava, deu sorte ao Timão e ficou como mascote da fiel por um bom tempo.

Abs.

Uilson

domingo, 11 de julho de 2010

Audio do 100 anos de história

Ouçam o áudio da 12a. edição do 100 anos de história no link abaixo:

http://radioginaldsman.blogspot.com/2010/07/100-anos-de-historia-edicao-12.html

O programa fica melhor a cada edição...o de ontem, foi simplesmente incrível e a participação do Jornalista Marco Antonio foi a "cereja" num bolo da mais alta qualidade.

Abs.

Uilson

sábado, 10 de julho de 2010

Rádio Coringão 100 anos de história

Saudações Alvinegras de Pq São Jorge!

Não há palavras para expressar sobre os programas que venho participando na Rádio Coringão!

O 100 Anos de História de Filipe Gonçalves, Felipe Carrilo e Ginaldo Vasconcelos (e agora este que vos escreve), com certeza é o programa mais charmoso e interessante da web-rádio nacional.

Todo corinthiano tem o dever de acessar www.radiocoringao.com.br aos sábados (15:30 hs) e ouvir a história do Todo Poderoso!

Essa semana irei postar o audio do programa de hoje.

Abs.

Uilson